BPAC11 – Lucro do BTG Pactual
BPAC11 – Lucro do BTG Pactual aumentou 17% e alcançou R$ 3,2 bilhões no 3º trimestre de 2024. As receitas do BTG Pactual somaram R$ 6,4 bilhões, alta de 14% na comparação anual. O retorno ajustado sobre o patrimônio líquido (ROAE) atingiu 23,5%.
O total de recursos de terceiros foi de R$ 1,8 trilhão (AuC) no 3T24, aumento de 24% na comparação com o 3T23, resultado de forte captação líquida de R$ 78 bilhões (NNM) no trimestre, sendo R$ 47,3 bilhões na franquia de Wealth Management e R$ 30,6 bilhões em Asset Management.
“Tivemos mais um trimestre recorde com 23,5% de ROAE, refletindo um crescimento sólido das receitas e maior alavancagem operacional. Continuamos expandindo nossas franquias de clientes atingindo R$1,8 trilhão de AuM/WuM, com captação de R$78 bilhões no trimestre, demonstrando mais uma vez a excelência dos nossos serviços prestados. Agradecemos a confiança dos nossos clientes e parceiros, que nos motivam a evoluir continuamente”, afirmou Roberto Sallouti, CEO do BTG Pactual.
A área de Investment Banking reportou receita de R$ 380 milhões no 3T24, com contribuições de DCM e M&A e mantendo a liderança nos rankings da indústria de M&A no Brasil e América Latina.
Já a área de Corporate Lending and Business Banking reportou mais um trimestre com aumento de market share em todos os segmentos e recorde de receita de R$ 1,7 bilhão, crescimento de 29,5% na comparação anual. O portfólio de crédito atingiu R$ 210,4 bilhões, avanço de 31% em relação ao 3T23, sendo R$ 25,6 bilhões (ou 12% do total) referente ao portfólio de PME. A carteira mantém baixo nível de inadimplência e spreads saudáveis.
Na área de Sales and Trading, o BTG Pactual entregou mais um trimestre forte, com receitas de R$ 1,7 bilhão, aumento de 15% em comparação com o 3T23 suportado pela expansão das franquias de clientes. O VaR no período foi de 0,16%, o menor resultado para um trimestre do banco, em linha com a dinâmica de gestão de risco do banco.
Asset Management registrou recorde de receita no 3T24 de R$ 606 milhões, avanço de 29,7% na comparação anual. O total de ativos sob gestão e administração (AuM e AuA) somou R$ 970 bilhões, avanço de 20% sobre o 3T23, com captação líquida (NNM) de R$ 30,6 bilhões no período.
Wealth Management and Personal Banking teve mais um resultado histórico, e ultrapassa pela primeira vez R$ 1 bilhão de receitas em único trimestre, alta de 27% na comparação com o 3T23. Os ativos sob gestão (WuM) somaram R$ 857 bilhões, avanço de 29% na mesma base de comparação. Forte captação líquida (NNM), de R$ 47,3 bilhões à medida que aumentamos nosso market share em ambos os segmentos, private e varejo de alta renda.
No trimestre, o índice de Basileia avançou para 16,4%, e o índice de cobertura de liquidez (LCR) foi de 196,8%.
Captação no trimestre
Como parte da estratégia de crescimento, o BTG Pactual realizou duas importantes emissões no trimestre: R$ 2 bilhões em notas financeiras perpétuas a DI+1,3%, aumentando o Capital Nível I em aproximadamente 50 pontos base; e a emissão de US$ 500 milhões em título de dívida sênior à uma taxa fixa de 5,875% a.a. e com vencimento em 5 anos.
Desempenho nos primeiros nove meses
O BTG Pactual encerrou os primeiros nove meses do ano com 22,8% de ROAE, suportado pela forte geração de receita e maior alavancagem operacional. A receita total atingiu R$ 18,3 bilhões, alta de 15% frente aos primeiros nove meses de 2023. Já o lucro líquido ajustado cresceu 19% no período, para R$ 9 bilhões. Os dois resultados são recordes históricos, com crescimento expressivo principalmente nas franquias de clientes. O Net New Money (NNM) acumulado de nove meses foi de R$ 198 bilhões, 21% acima do mesmo período do ano anterior.
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Notas de mercado
Aqui no Grana News, você terá informações sobre os principais assuntos da bolsa brasileira (B3), de acordo com relatórios de mercado.
BRBI11 – BR Advisory
Data com dividendos da BR Advisory – BRBI11 – é hoje (12/11). A BR Advisory pagará R$ 47,25 milhões, o equivalente a R$ 0,15 por ação ou R$ 0,45 por unit. O pagamento será em 26/11.
LWSA3 – LWSA (antiga Locaweb)
Data com dividendos da LWSA é hoje (12/11). O montante será de R$ 40 milhões, o equivalente a R$0,07164686 por ação. O pagamento será em 21 de novembro de 2024.
SBSP3 – Sabesp
Sabesp registrou lucro de R$ 6,1 bilhões no 3º trimestre de 2024, ante R$ 846 milhões em igual trimestre do ano passado.
Relatório do analista da Levante, Enrico Cozzolino, sobre o balanço da Sabesp:
Em nosso último relatório setorial (Utilities), publicado no dia 30 de setembro de 2024, projetamos que a Sabesp (SBSP3) reportaria os melhores números dentre a nossa cobertura de utilidade pública, com a companhia confirmando a nossa expectativa com sólidos números relativos ao 3T24.
Mesmo desconsiderando os ganhos não recorrentes relativos ao reconhecimento do direito de indenização ao final do contrato sobre a base de remuneração regulatória, que somou receitas transitórias de 8,8 bilhões de reais, os resultados recorrentes ficaram acima de nossas expectativas e do consenso de mercado para o período.
A Sabesp reportou um EBITDA recorrente de 3,0 bilhões de reais, versus um consenso de mercado que apontava para 2,8 bilhões de reais, ficando ligeiramente acima de nossa expectativa de 2,9 bilhões de reais para o trimestre.
As receitas com água e esgoto (excluindo receitas com construção) totalizaram 6,0 bilhões de reais no 3T24, representando um incremento de 18,6 por cento a/a e 10,9 por cento t/t, fruto do crescimento de volumes de água e esgoto, além da melhor tarifa média, face o último reajuste tarifário aplicado em maio deste ano.
Já na linha dos custos operacionais (excluindo os custos com construção), houve uma redução de -5,7 por cento a/a e -4,9 por cento t/t, alavancando assim a margem bruta em incríveis 10,9pp a/a e 6,8pp t/t, a qual totalizou 59,0 por cento, o maior patamar apresentado pela companhia nos últimos anos.
Já nas linhas de despesas com vendas e PECLD, a companhia também reportou importantes reduções de -16,2 por cento e -10,6 por cento a/a, respectivamente, o que permitiu que o EBITDA recorrente avançasse 26,4 por cento a/a, totalizando 3,0 bilhões de reais no trimestre.
Outro excelente destaque do balanço se deu pelo forte crescimento no CAPEX realizado, com a companhia investindo 4,1 bilhões de reais apenas no 3T24, ao passo que os investimentos nos 9M24 totalizaram 5,9 bilhões de reais, versus 2,4 bilhões de reais investidos no mesmo período do ano anterior.
Tal evolução nos investimentos é uma importante alavanca de valor para a empresa, visto o forte crescimento de base de remuneração regulatória que esperamos para a Sabesp, o qual deve vir acompanhado de melhores tarifas nos processos de revisão tarifária.
Com esta forte aceleração, entendemos que a companhia pode encerrar 2024 com investimentos na ordem dos 8,1 bilhões de reais inicialmente previstos para este ano, o que demonstra uma rápida evolução dos processos internos para aceleração de investimentos.
Paralelo ao crescimento do CAPEX, a empresa elevou seu grau de alavancagem medido pela relação dívida líquida/EBITDA de 1,56x no 2T24 para 2,11x no 3T24, onde devemos ver a evolução gradual deste indicador no decorrer dos próximos trimestres, visto o espaço no balanço para o financiamento do CAPEX com dívidas.
ITSA4 – Itaúsa
Itaúsa informou lucro de R$ 3,82 bilhões no 3º trimestre de 2024, baixa de 6,6% na comparação anual.
O ROE de Itaúsa alcançou 17,8% no acumulado do período.
“O terceiro trimestre de 2024 foi marcado por resultados crescentes das investidas, além do melhor resultado financeiro da holding, em decorrência da nossa bem executada estratégia de liability management. Esses números reforçam a solidez da Itaúsa e do portfólio, característica que acompanha a holding ao longo do tempo e que, com certeza, nos guiará para os próximos anos”, afirma Alfredo Setubal, presidente da Itaúsa.
Investidas
O resultado recorrente proveniente das empresas investidas, refletido na Itaúsa no 3T24, foi de R$ 4,1 bilhões, aumento de 16% em relação ao ano anterior, reflexo, principalmente, do bom desempenho do Itaú Unibanco somado aos resultados crescentes das demais investidas do portfólio da Itaúsa.
O Itaú Unibanco novamente apresentou robustos índices de rentabilidade, crescimento da carteira de crédito no Brasil e na América Latina, além do aumento das receitas com prestação de serviços e seguros e custo de crédito em queda. As empresas investidas dos setores de infraestrutura e energia (CCR, Aegea, Copa Energia e NTS) continuaram apresentando bom desempenho operacional.
Os resultados de Alpargatas seguem em recuperação, diante do maior volume de vendas no Brasil aliado à disciplina em custos. A Dexco apresentou resultados positivos nas Divisões de Madeira e Metais e Louças, bem como na LD Celulose, porém a Divisão de Revestimentos Cerâmicos segue enfrentando desafios.
Liability Management
Em continuidade à estratégia de liability management adotada desde o final de 2022, concluímos neste 3º trimestre a 7ª emissão de debêntures, no montante de R$ 1,3 bilhão, que serão integralmente destinados para o refinanciamento da 3ª emissão de debêntures. A iniciativa confere à holding: redução do custo médio da dívida e das despesas financeiras, aumento do prazo médio e preservação dos níveis de liquidez.
Entre julho e outubro de 2024, as três principais agências (Fitch, Moody’s e S&P) realizaram sua atualização anual do rating da Itaúsa, o qual permaneceu em “AAA” com perspectiva “estável”. As agências destacaram o sólido perfil de negócios da holding, sua boa governança corporativa, forte perfil de capitalização, baixa alavancagem, robustez do portfólio e do perfil das investidas da Itaúsa, que resultam em adequada previsibilidade de dividendos, mitigando pressões sobre a sua liquidez.
Proventos
Os investidores que permaneceram como acionistas nos últimos 12 meses, findos em 30 de setembro de 2024, fizeram jus ao recebimento do montante bruto total de R$ 7,6 bilhões em proventos, equivalentes a R$ 0,74 (bruto) por ação que, divididos pela cotação da ação preferencial em 30 de setembro de 2024, resultou em 6,6% de dividend yield.
Em setembro foi aprovada a declaração de JCP no valor de R$ 425 milhões (líquidos) ou R$ 0,041 por ação, que serão pagos até 30 de abril de 2025, considerando a posição acionária de 19 de setembro de 2024.
Bonificação em Ações
O Conselho de Administração da Itaúsa aprovou aumento de R$ 7 bilhões no capital social da empresa, com a emissão de novas ações que serão concedidas aos acionistas à título de bonificação. Em 04.12.2024, serão entregues aos acionistas 5 novas ações para cada 100 ações da mesma espécie (considerando a posição acionária no final do dia 02.12.2024). Será atribuído um custo de R$13,56 por cada nova ação bonificada – o que proporcionará ganhos fiscais importantes aos acionistas no momento que realizarem suas ações.
VAMO3 – Vamos
Lucro da Vamos atingiu R$ 175,1 milhões no 3º trimestre de 2024, alta de 51,2% em relação a igual período do ano anterior.
RENT3 – Localiza
Localiza divulgou lucro de R$ 811,2 milhões no 3º trimestre de 2024, aumento de 22% na comparação com o mesmo trimestre de 2023.
Relatório do analista da Genial Investimentos, Ygor Bastos, sobre o balanço da Localiza:
Confirmando nossas expectativas, a Localiza divulgou resultados positivos no 3T24. Embora os números tenham ficado muito próximos das nossas estimativas, superaram o consenso de mercado.
No trimestre, a receita líquida ficou 6,3% acima do consenso, o EBITDA superou em 12,6% e o lucro líquido ultrapassou as expectativas em 24%.
O destaque foi o segmento de locação, impulsionado pelo forte movimento de repasse de preços e pela expansão nas tarifas em 19% a/a no RAC.
Além disso, a migração para veículos de entrada no mix de carros contribuiu positivamente para a recomposição das margens operacionais.
No 3T24, a alavancagem apresentou leve redução, caindo para 2,57x (vs. 2,77x no 3T23 e 2,9x no 2T24).
O ROIC spread parece retomar sua trajetória de recuperação, atingindo 5,5pp, uma evolução positiva, apoiada pela recomposição de preços, otimização de custos e foco em produtividade.
Preço do petróleo e de combustíveis
Preço do petróleo do tipo Brent (do Mar do Norte) é negociado a US$ 72 por barril, e o tipo WTI (do Texas/EUA) no patamar de US$ 68 por barril.
Nos últimos 12 meses, quatro combustíveis registraram aumento nos preços, destacando-se o etanol (+11,5%) e a gasolina aditivada (+6,3%). Em contrapartida, tanto o diesel S-10 quanto o diesel comum tiveram queda nos preços, de 2,5% e 1,8%, respectivamente. Esses dados refletem a dinâmica do mercado de combustíveis e suas influências nos custos para os consumidores. O levantamento é do Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade, desenvolvido em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
Já em outubro de 2024, os preços médios nacionais dos combustíveis apresentaram variações discretas, com a gasolina comum custando R$ 6,193 e a gasolina aditivada R$ 6,328. O etanol ficou em R$ 4,111, enquanto o GNV foi vendido a R$ 4,763. O diesel comum e o diesel S-10 foram registrados a R$ 6,072 e R$ 6,128, respectivamente. Em comparação ao mês anterior, as alterações foram leves, com o diesel S-10 e a gasolina aditivada subindo apenas 0,2%. Já o etanol e o GNV tiveram quedas de 0,6% e 0,4%, respectivamente.
Regionalmente, os preços médios da gasolina foram mais altos no Norte, onde atingiram R$ 6,641, e no Nordeste, com R$ 6,237. Em contraste, os valores mais baixos foram encontrados no Sudeste (R$ 6,100) e no Sul (R$ 6,167). Em termos de variação, houve aumentos nos preços médios nas regiões Norte (+0,7%), Centro-Oeste (+0,6%) e Sul (+0,4%).
O mesmo aconteceu com o etanol. Os maiores preços por litro foram observados no Norte (R$ 4,958) e no Nordeste (R$ 4,614), enquanto os menores valores foram registrados no Sudeste (R$ 4,034) e no Centro-Oeste (R$ 4,039). Essa média foi influenciada principalmente pela queda nos preços nos postos do Nordeste (-2,2%), Centro-Oeste (-0,6%) e Sudeste (-0,5%).
Por último, em relação ao diesel S-10, os preços mais altos foram encontrados no Norte (R$ 6,442) e no Centro-Oeste (R$ 6,257), enquanto os menores valores ocorreram no Sul (R$ 6,014) e no Nordeste (R$ 6,053). A maior variação positiva foi na região Norte, com um aumento de 0,9%.
Indicador de Custo-Benefício Flex
O Indicador de Custo-Benefício Flex, que mede a relação entre os preços do etanol hidratado e da gasolina comum, também teve variações mínimas. Em outubro, na média das capitais, a relação apurada entre os preços foi similar, correspondendo a 70,3%, com variações regionais que influenciam as escolhas dos motoristas.
Embora os resultados sejam próximos à regra de paridade (70%), as diferenças regionais nos preços ainda respaldam escolhas bem distintas por UF, como no caso do Ceará, Maranhão, Pará e Rio Grande do Sul, onde a gasolina é bem mais vantajosa; enquanto no Mato Grosso, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Goiás, a preferência ainda recaí sobre o biocombustível.
VALE3 – Vale
Preço do minério de ferro recua 0,2% em Singapura (Ásia), a US$ 100,45 por tonelada. Ao longo dos negócios, a cotação testou a faixa abaixo de US$ 100 por tonelada.
- Aplicativo Grana Capital faz IR da Bolsa em 15 segundos
- IR da Bolsa: Como resolver com a ajuda do aplicativo Grana
Fontes de conteúdo: Ágora, Avenue, B3, Bradesco, BTG Pactual, CVM, Itaú, Genial, Santander, Terra, Toro e XP.
Edição de texto: Ernani Fagundes, jornalista especializado em informações econômicas, financeiras e de mercado de capitais.
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