ETFs de S&P 500 entre os destaques da B3

ETFs de S&P 500

ETFs de S&P 500 – como IVVB11, SPXB11 e SPXI11- figuram entre os destaques da bolsa brasileira (B3) após a vitória do republicano Donald Trump nas eleições dos EUA.  

Segundo analistas, a vitória do republicano representa maior protecionismo dos EUA em relação ao México e China, e também o enfraquecimento da pauta climática nos EUA.

O S&P 500 subia 2,3% em Nova York (EUA), o índice Dólar (DXY) avançava 1,3% em relação às demais moedas.

O rendimento (yield) dos títulos do tesouro americano (treasuries) de 10 anos tem alta para 4,42% ao ano.

Os ETFs de bitcoin também avançam na B3 com a disparada de 6,4% do Bitcoin, para US$ 73,6 mil. O bitcoin chegou a bater a máxima histórica, ao atingir a cotação de US$ 75,3 mil.

John Plassard, Senior Asset Specialist e economista do Grupo Mirabaud, faz uma análise sobre a volta do Trump à Casa Branca:

“Donald Trump, de volta à Casa Branca após uma vitória histórica, está impulsionando a economia dos EUA com uma política de – EUA em Primeiro Lugar – que favorece o investimento doméstico nos EUA, mas com o risco de aumentar a inflação e o déficit.  

Esse retorno pode intensificar tensões geopolíticas, especialmente com a China, enquanto torna as relações transatlânticas mais transacionais.  

Setores como combustíveis fósseis, farmacêutico e empresas de pequena capitalização tendem a se beneficiar, enquanto Europa e China podem ser prejudicados.

O corte de impostos proposto pode aumentar os lucros das empresas americanas, favorecendo o S&P 500, apesar de possíveis obstáculos legislativos.  

Por fim, uma abordagem mais favorável às criptomoedas e o fortalecimento de indústrias tradicionais apontam para um ambiente econômico reformulado.”

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Notas de mercado

Aqui no Grana News, você terá informações sobre os principais assuntos da bolsa brasileira (B3), de acordo com relatórios de mercado.

Tesouro Selic

A Associação Brasileira de Bancos (ABBC) espera uma elevação de 0,50 ponto percentual na taxa básica de juros (Selic) ao término da reunião de hoje (6/11) do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil. Com a decisão, a taxa básica de juros ficaria em 11,25% ao ano.

“A deterioração no quadro do balanço de riscos, desde a última reunião, manifestada na conjugação da resiliência na atividade econômica, sem indícios fortes de que estejam ocorrendo desaquecimento, no hiato do produto positivo e no mercado de trabalho aquecido, nas pressões na inflação corrente, com piora na composição das medidas qualitativas, na ampliação na desancoragem das expectativas inflacionárias e a significativa depreciação cambial, justificaria esse processo de intensificação no processo de aperto monetário”, avalia Everton Gonçalves, Diretor de Economia, Regulação e Produtos ABBC. 

Adicionalmente à elevação de 0,50 p.p em novembro, a entidade projeta mais uma alta de mesma magnitude em dezembro, seguido por um ajuste de 0,25 p.p. em janeiro, o que levaria a taxa a 12,00% a.a.. Na dependência da evolução dos dados, a Selic permaneceria neste patamar até o 3T25. 

Em suas comunicações, o Copom deve continuar dando transparência na fundamentação de sua decisão, principalmente, no que tange às perspectivas para a velocidade do processo de convergência da inflação à meta, em um contexto de elevadas incertezas e rigidez nas expectativas inflacionárias. “Ainda que não seja possível apresentar um forward guidance, é importante que o colegiado mostre as condicionalidades e garanta flexibilidade nas futuras decisões para a calibragem da política monetária, de forma a atenuar a volatilidade na estrutura a termo da taxa de juros, a reduzir os prêmios de riscos dos ativos locais e os impactos na atividade econômica”, conclui Gonçalves.

Para a Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (FIPECAFI) estima-se que, dependendo dos indicadores e do comportamento do mercado global, a Taxa Selic máxima neste ciclo de alta dos juros possa ficar entre 11% e 12% ao ano no primeiro semestre e, nesta reunião, chegando a 11,25% ao ano, mas com possíveis ajustes conforme a resposta do mercado e da inflação.

“O atual ciclo de alta dos juros no Brasil deve ser analisado com moderação, especialmente se a inflação projetada se mantiver dentro da meta ou se estabilizar. Caso o Banco Central perceba uma possibilidade de repique inflacionário devido ao câmbio e aos custos de energia, não haverá cortes na Selic. Estima-se que, dependendo dos indicadores e do comportamento do mercado global, a máxima neste ciclo possa ficar entre 11% e 12% ao ano no primeiro semestre, com possíveis ajustes conforme a resposta do mercado e da inflação”, explica o coordenador do Mestrado Profissional em Controladoria e Finanças na FIPECAFI, George Sales.

Sales analisa as razões no contexto de fim de ano, marcado pelo aumento das bandeiras tarifárias da conta de energia, elevação do câmbio e aquecimento do consumo com o décimo terceiro salário, entre outros fatores que o mercado brasileiro enfrenta, impulsionando a inflação e desafiando o equilíbrio econômico. Esses elementos, somados às expectativas sobre as eleições norte-americanas, trazem incertezas que afetam diretamente as decisões do Banco Central e o comportamento do mercado.

“No curto prazo, a pressão inflacionária oriunda da energia e do câmbio tende a impactar os custos para empresas e consumidores, especialmente no varejo, setor que historicamente aquece com o período de festas e com o aumento temporário da renda das famílias”, comenta.

O especialista ainda projeta que, para o início do próximo ano, as expectativas giram em torno da continuidade dessa pressão inflacionária, com eventuais correções de preços ainda reverberando no setor de consumo. Segundo ele, isso faz com que o Banco Central, nesse contexto, observe com cautela a evolução dos índices e da taxa de câmbio, que pode seguir pressionada pela volatilidade global e pelos desdobramentos das eleições americanas.

“As políticas econômicas do governo eleito nos EUA impactam o dólar e a liquidez global, o que afeta os mercados emergentes, como o Brasil. Caso o dólar continue em alta, produtos importados, insumos industriais e, até mesmo, a energia tendem a ficar mais caros, o que reforça a tendência de inflação em 2024”, alerta.

Investimentos

Para investidores, o cenário é desafiador, mas com oportunidades em setores que se beneficiam de um ambiente inflacionário ou de um dólar alto na opinião do especialista. Empresas exportadoras, por exemplo, tendem a ter melhores resultados com um câmbio mais elevado, enquanto setores defensivos, como alimentos e utilidades públicas, podem oferecer menor volatilidade.

“Em relação aos títulos públicos, as taxas futuras apresentam um prêmio atrativo e uma oportunidade para o investidor mais conservador, já que, mesmo com cortes futuros na Selic no final de 2025 (Relatório Focus), a remuneração pode ser interessante para compor carteiras mais seguras”, comenta.

George Sales ainda alerta que, economicamente, o Brasil precisa alinhar esforços para reduzir a volatilidade cambial e controlar a inflação com políticas fiscais e monetárias coerentes. Ainda mais em um cenário de incerteza global, em que políticas de estabilidade interna são fundamentais para manter o crescimento sustentável e reduzir os impactos das oscilações externas, especialmente vindas das decisões políticas e econômicas dos EUA.

“O médio e longo prazo, o desafio de manter uma inflação controlada e uma taxa Selic estável passa pela eficiência fiscal e por uma política cambial capaz de amortecer os choques externos, oferecendo um ambiente mais previsível para investidores e consumidores”, finaliza.

Gerdau – GGBR4

Gerdau registrou lucro de R$ 1,36 bilhão no 3º trimestre de 2024, baixa de 15% na comparação anual.

A Gerdau anunciou pagamento de R$ 619,3 milhões em dividendos, o equivalente a R$ 0,30 por ação.

Vibra Energia – VBBR3

Vibra Energia informou lucro de R$ 4,2 bilhões no 3º trimestre de 2024, aumento de 235% na comparação anual.

De acordo com o comunicado da Vibra, os dados indicam que o terceiro trimestre foi o melhor do ano para a Vibra, com o lucro líquido registrando um crescimento expressivo de 234,74% em relação ao mesmo período do ano anterior, alcançando R$ 4,2 bilhões.  

No mesmo período, o Ebitda ajustado da companhia atingiu R$ 1,987 bilhão, apresentando um crescimento de 28,2% em relação ao 2T24 e uma redução de 14,8% em relação ao 3T23. A margem Ebitda ajustada foi de R$ 212 por m³, demonstrando a eficiência operacional da Vibra em um ambiente de mercado mais equilibrado em termos de oferta e demanda.

É o quinto trimestre consecutivo com margens EBITDA superiores a R$ 150/m³, indicando uma alta eficiência na geração de lucro operacional, o que sugere um controle rigoroso sobre os custos e crescente demanda pelos produtos ou serviços da empresa. Para a Vibra, um dos pontos relevantes que motivaram os fortes resultados neste trimestre é a atuação próxima aos clientes tanto B2B quanto a revenda, alcançados por conta da estratégia do projeto Cliente na Veia, implantado há mais de um ano.

A Vibra registrou ainda um fluxo de caixa livre (FCLF) de R$ 1,8 bilhão no trimestre, resultado, principalmente, dos maiores volumes vendidos, de sua disciplina na gestão de custos. A alavancagem da companhia foi reduzida para 0,6x, refletindo a solidez do balanço e a capacidade de diminuir o endividamento.

“A Vibra está mais forte do que nunca. Os resultados do terceiro trimestre refletem a nossa capacidade de navegar em um mercado desafiador e entregar resultados sólidos para nossos acionistas, atendendo o mercado com qualidade, garantindo a segurança energética em todo o território nacional de forma bastante competitiva”, afirma Ernesto Pousada, CEO da Vibra.

O fechamento da aquisição da Comerc, aprovada pelo CADE, está previsto para janeiro de 2025. A integração da Comerc deverá gerar sinergias e impulsionar o crescimento do Ebitda da Vibra já a partir do início do primeiro trimestre de 2025. A Vibra estima que cerca de R$ 1,4 bilhão sejam capturados, com otimização de estrutura fiscal, de contratos de seguro, de licenças e com a redução de custo de dívida, com o custo de captação da Vibra. 

Prio – PRIO3

Prio divulgou lucro líquido de US$ 156,6 milhões no 3º trimestre de 2024, baixa de 55% na comparação anual.

Pão de Açúcar – PCAR3

Pão de Açúcar reportou prejuízo de R$ 311 milhões no 3º trimestre de 2024, redução de 76% nas perdas em comparação com igual período de 2023.  

Telefônica Brasil – VIVT3

Telefônica Brasil (Vivo) lucrou R$ 1,7 bilhão no 3º trimestre de 2024, aumento de 13,3% na comparação anual.

Vulcabras – VULC3

Crescendo pelo 17º trimestre consecutivo, a Vulcabras (VULC3) reporta EBITDA recorde em um trimestre com R$ 196,7 milhões. O EBITDA cresceu 11,1% na comparação com o resultado do 3T23, apresentando 25,1% de Margem EBITDA, aumento de 0,9 p.p em relação ao 3T23, melhor índice na série histórica. No acumulado dos 9M24, o Ebitda foi de R$ 494,6 milhões, crescimento de 6,7% versus o mesmo período do ano anterior.

Receita Operacional Líquida (ROL) alcançou R$ 784,6 milhões, aumento de 7,3% em relação ao 3T23. O Lucro Líquido atingiu R$ 172,2 milhões, um crescimento de 35% e a Margem Líquida do trimestre foi de 21,9%. No acumulado dos 9M24, o lucro líquido foi de R$ 400,7 milhões, uma alta de 14,4%, se comparado ao lucro líquido dos 9M23. 

“Os resultados apresentados tornam evidentes nossos ganhos em eficiência operacional e produtiva. Com investimentos em inovação e tecnologia, conseguimos oferecer um mix de produtos de maior valor agregado, trazendo mais eficiência e rentabilidade para nossa operação. Esses resultados posicionam a Vulcabras como referência no segmento, refletindo nossa capacidade de construir marca e desenvolver produtos alinhados às demandas do consumidor brasileiro”, destaca Pedro Bartelle, CEO da Vulcabras. 

O desempenho crescente da Vulcabras há 17 trimestres, sustentado pela força de sua estratégia e execução, também rendeu à empresa o reconhecimento da imprensa especializada. “Neste ano, fomos reconhecidos pelos principais prêmios da imprensa econômica brasileira pelos nossos resultados consistentes, o que nos dá muito orgulho e chancela estarmos no caminho certo”, comenta Bartelle. 

Divisão de calçados cresce consolidando a liderança de vendas das marcas Vulcabras no mercado

A receita líquida consolidada da categoria de calçados esportivos foi de R$ 673 milhões, crescimento de 6,4% no 3T24 ante 3T23, correspondendo a 86,5% da receita. A Olympikus se destaca, ao apresentar os novos produtos da família Corre, que mantiveram sua base de preços e, mais uma vez, despontam como opções que democratizam o acesso a produtos voltados à alta performance. O grande destaque do trimestre foi o lançamento de novos produtos de performance da Família Corre, com ênfase especial no Corre 4, a atualização do Corre 3, o tênis mais utilizado pelos corredores brasileiros na plataforma Strava em 2023. A Família também ganhou um novo integrante: o Corre Max – com foco em trazer o máximo amortecimento para corridas leves. 

Mizuno expandiu sua atuação no futebol ao anunciar o jogador Gabigol como embaixador da marca, com o objetivo de aumentar a visibilidade e a conexão da marca com os consumidores no segmento de chuteiras. No lifestyle, a marca inaugurou a Mizuno Listening Store no Brasil, para se conectar com a cultura urbana e apresentar a sua linha de produtos Sportstyle. Na corrida, a marca reforçou sua presença no segmento com a inauguração do Mizuno Running Station, um espaço na Raia da USP, em SP, reforçando a conexão da marca com a comunidade esportiva. 

Na Under Armour, além do sucesso nas categorias de treino e basquete, a marca anunciou sua entrada também no segmento de outdoor, levando seu compromisso com a inovação para produtos voltados às atividades ao ar livre. Com a linha Defense, desenvolvida e produzida 100% no Brasil, a marca busca atuar nesse mercado em expansão, tanto global quanto nacionalmente. 

E-commerce mantém crescimento e amplia participação na receita

Dando sequência à sua estratégia multicanais e de complementariedade de canais, o e-commerce manteve a tendência de crescimento, com uma oferta de produto de maior valor agregado, principalmente no vestuário. O canal alcançou R$ 115,5 milhões no 3T24 versus R$ 76,9 milhões no 3T23, crescimento de 50,2%. O percentual de receita representou 14,7% do total da receita líquida da Companhia, crescendo 4,2 p.p em comparação ao 3T23.  

Retorno aos acionistas – dividendos, recompra de ações e estrutura de capital

Junto com resultados recordes e mantendo o compromisso de dividendos mensais (divulgado no trimestre anterior) a Vulcabras anuncia mais um fluxo de pagamentos mensais de dividendos, no valor R$ 0,125 por ação, nos meses de fevereiro, março e abril de 2025. Anualizando o compromisso de dividendos mensais assumido pela companhia e considerando uma ação de aproximadamente 16,3 reais, a empresa projeta um dividend yield de 9,1%.

Além disso, a Vulcabras recomprou no terceiro trimestre 467 mil ações que, somadas às ações adquiridas em períodos anteriores perfazem 2.456.244 de ações, chegando próxima a marca de 1% do total de ações em circulação da Companhia.

A geração de caixa supera os dividendos mensais, e, sem oportunidades de investimento adequadas, a Companhia poderá realizar pagamentos extraordinários de dividendos, mantendo-se atenta a oportunidades que atendam aos critérios de retorno.

“Os resultados reportados nos deixam bastante otimistas para o fechamento do ano. Os próximos meses são determinantes para o varejo, com datas importantes como Black Friday e Natal, o que sempre impacta positivamente o comportamento dos consumidores. Vamos seguir com foco nas nossas avenidas de crescimento e no mix diversificado de portfólio, melhorando cada vez mais nossa eficiência e buscando resultados robustos”, finaliza Bartelle.

Vale – VALE3

Preço do minério de ferro recua 1,4% em Singapura (Ásia), a US$ 103,95 por tonelada.

Petrobras – PETR4

Preço do petróleo do tipo Brent (do Mar do Norte) cai para a faixa de US$ 74 por barril, e o tipo WTI (do Texas/EUA) para o patamar do US$ 70 por barril.

Fontes de conteúdo: Ágora, Avenue, B3, Bradesco, BTG Pactual, CVM, Itaú, Genial, Santander, Terra, Toro e XP.

Edição de texto: Ernani Fagundes, jornalista especializado em informações econômicas, financeiras e de mercado de capitais.

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