Inadimplência cresce
Inadimplência cresce em outubro e o custo do crédito deve piorar diante do aumento das taxas de juros na economia brasileira.
Quatro em cada dez brasileiros adultos (41,23%) estavam negativados em outubro de 2024, o que representa 68,11 milhões de consumidores, aumento de 0,94% na comparação com setembro, conforme pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e SPC Brasil.
“O novo aumento da inadimplência indica um aperto financeiro persistente, principalmente para os consumidores da faixa etária de 30 a 39 anos, onde se concentra a maior parte dos devedores. Com o aumento da taxa Selic e a previsão de novas altas nos juros, o custo do crédito deve ficar pior para financiamentos e empréstimos, afetando ainda mais os consumidores endividados, principalmente aqueles com dívidas bancárias. Esta é uma situação preocupante, já que a maior parte das dívidas em atraso se concentra no setor bancário, com crescimento de 4,16% nas dívidas dessa categoria”, destaca o presidente da CNDL, José César da Costa.

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Notas de mercado
Aqui no Grana News, você terá informações sobre os principais assuntos da bolsa brasileira (B3), de acordo com relatórios de mercado.
EMBR3 – Embraer
Receitas da Embraer podem chegar a US$ 10 bilhões até 2030, segundo Dia do Investidor da Embraer, realizado ontem (18/11) em Nova York (EUA).
Segundo relatório da Ágora Investimentos sobre o Dia do Investidor da Embraer, os problemas da cadeia de suprimentos persistem, mas a Embraer está trabalhando para mitigar os atrasos;
Existem muitos caminhos de crescimento para as aeronaves E2, enquanto os E175-E1s ainda devem ter demanda por mais de 300 unidades nos próximos anos;
Espera-se que as fortes tendências de demanda para a aviação executiva continuem;
Grande mercado endereçável de 500 unidades para a categoria de aeronaves C-390;
O C-390 poderia atender à demanda da Força Aérea dos EUA por um avião-tanque ágil; e os negócios de serviço e suporte podem dobrar até 2030.
“A ação EMBR3 subiu 148% no acumulado do ano e, no entanto, continuam negociando a 8x o múltiplo EV/EBITDA para 2025, um desconto de 17% em relação à sua média histórica. Nesse sentido, observamos que esse múltiplo de negociação não reflete: 1) uma potencial expansão da margem EBITDA para 12,9% até 2026 (de 10% em 2024, excluindo a indenização de US$ 150 milhões da Boeing; e acima do consenso de 12,3%), o que poderia levar a uma contração do múltiplo EV/EBITDA para 6,7x em 2026; 2) novos pedidos potenciais para a aeronave C-390 que pode chegar a 113 unidades apenas da Índia e da Arábia Saudita, sem mencionar pedidos menores de outros países; e 3) um aumento nas vendas de aeronaves E2. Em geral, mantemos nossa recomendação de Compra e preço-alvo para o final de 2025 de R$ 58 por ação”, descreve o relatório assinado por Victor Mizusaki (Bradesco BBI) e Wellington Lourenço (Ágora Investimentos.
SBSP3 – Sabesp
Sabesp captou R$ 1,06 bilhão em recursos via empréstimo com prazo de 10 anos com a IFC, segundo o site Brazil Journal.
PETR4 – Petrobras
Petrobras terá resgate antecipado de dívida de US$ 1,2 bilhão em notas globais (global notes), segundo apuração da Bloomberg.
CPLE6 – Copel
Copel renovou concessões de três hidrelétricas por R$ 4,1 bilhões.
Paper Excellence e Eldorado Celulose
Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) suspendeu direitos da Paper Excellence na Eldorado, empresa de celulose que tem como sócio a holding J&F, da família Batista.
Taxação dos super-ricos
Comunicado do G-20 no Rio de Janeiro defendeu a taxação dos super-ricos. Ontem (18/11), 82 países assinaram a Aliança Global contra a Fome.
Hoje (19/11), Brasil realiza reuniões bilaterais com a Índia, Reino Unido, França e EUA.
“Essa taxação dos super-ricos pode trazer avanços sociais, mas é crucial que o governo adote medidas que preservem o ecossistema de startups e inovação no Brasil. Esses empreendimentos dependem de investidores dispostos a assumir riscos e, se houver fuga de capitais ou incertezas fiscais, o impacto será direto no desenvolvimento de empresas emergentes. É necessário equilibrar justiça tributária com estímulos concretos para garantir um ambiente fértil para investimentos e crescimento econômico sustentável”, afirmou João Kepler, CEO da Equity Fund Group.
“A proposta de taxar os super-ricos não deve caminhar porque quem vai ditar as regras é o novo presidente dos EUA, que tem uma visão mais liberal de menor arrecadação de imposto, de um estado menor, de menos impostos. E como a gente está agora a dias da troca do presidente dos EUA, não acredito que é uma assunto tão relevante pro grupo. Só andaria se realmente as 20 maiores economias do mundo estivessem de acordo, e não vai andar nesse momento por várias situações: O mundo está em conflito, parte das maiores economias do planeta em conflito com outras. Mudança de presidência nos EUA, que vai vir com uma pegada de menos impostos. Isso deixa essa pauta da taxação bem esvaziada, e que não deve ocorrer, independente do que deve ser decidido no G20. O momento do encontro do G20 antes da troca de presidente do EUA, acaba sendo um momento que esvazia bastante essas maiores ambições, dado que é o EUA que dá as cartas na economia mundial”, disse Volnei Eyng, CEO da gestora Multiplike.
“A proposta brasileira de taxação dos super-ricos no G20, embora ambiciosa, levanta preocupações significativas. Medidas desse tipo tendem a gerar impactos negativos, como fuga de capitais e desincentivo ao investimento, especialmente em economias emergentes como a do Brasil. Além disso, a falta de consenso global no G20 reflete as dificuldades de implementar tal política sem criar distorções econômicas entre países, o que pode acabar prejudicando mais as economias menos preparadas para lidar com a evasão fiscal. No contexto brasileiro, a proposta pode ser mais simbólica do que prática, uma vez que o país já enfrenta desafios estruturais em sua arrecadação. Em vez de buscar soluções simplistas, como taxar os mais ricos, é essencial focar em reformas que atraiam investimentos, fomentem o crescimento econômico e gerem emprego, promovendo desenvolvimento sustentável sem onerar ainda mais os agentes econômicos que impulsionam a economia”, afirmou Carlos Braga Monteiro, CEO do Grupo Studio.
“A taxação dos super-ricos no Brasil é um tema politicamente sensível, especialmente em um momento de polarização e debates sobre o papel do Estado na economia. Embora a proposta tenha respaldo social, sua aprovação esbarra na resistência de setores econômicos e na falta de consenso político. No contexto do G20, a ideia ganha força como parte de um esforço global de justiça tributária, mas, internamente, o Brasil precisa superar desafios estruturais para torná-la viável”, disse Jefferson Laatus, chefe-estrategista do Grupo Laatus.
“A taxação dos super-ricos pode impactar a construção civil de diferentes formas. Se a medida for bem implementada, pode gerar recursos para investimentos públicos em infraestrutura, ampliando a demanda no setor. Por outro lado, se não houver equilíbrio, pode desestimular investimentos privados, especialmente em empreendimentos de luxo e grandes incorporações, áreas fortemente dependentes de investidores de alta renda. A confiança no mercado e políticas complementares, como incentivos ao setor, serão fundamentais para mitigar efeitos negativos e fomentar o crescimento sustentável”, afirmou Alex Andrade, CEO da Swiss Capital Invest.
“A implementação de uma taxação global é complexa e enfrentaria desafios significativos, incluindo a possibilidade de fuga de capital e a resistência de países que poderiam se tornar paraísos fiscais. No Brasil, a recente legislação de tributação dos super-ricos, incluindo bens no exterior e fundos fechados, reflete o compromisso do governo com uma tributação mais progressiva.”, disse Felipe Vasconcellos, sócio da Equus Capital.
Controvérsias Jurídico-Contábeis
Com a organização conjunta da FIPECAFI e do IBDT, no dia 26 de novembro de 2024 será realizada a 5ª Edição do Seminário Controvérsias Jurídico-Contábeis, com a participação dos maiores nomes da contabilidade e do direito, oportunidade em que serão debatidas as seguintes temáticas:
Mesa 1 – Novas Fronteiras do Imposto de Renda;
Mesa 2 – Pillar 2 – Desafios na Implementação no Brasil;
Mesa 3 – Tributação de Offshore e Avaliação de Empresas; e
Mesa 4 – Interação entre o Direito e a Contabilidade.
O evento se destaca por explorar, de forma crítica e colaborativa, os impactos das normas IFRS e os debates em torno da mensuração de ativos e combinações de negócios, além de apontar as controvérsias relacionadas à adaptação tecnológica e suas implicações tributárias. É uma oportunidade ímpar para profissionais que desejam aprofundar seus conhecimentos e acompanhar as discussões mais recentes, refletindo a complexidade das relações econômicas e a constante necessidade de atualização no campo jurídico-contábil.
Congresso Brasileiro de Custos
A Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis Atuariais e Financeiras (Fipecafi) sedia XXXI Congresso Brasileiro de Custos e reúne especialistas para debater inovação e sustentabilidade. Datas: 20, 21 e 22 de novembro de 2024.
• Local:
o Cerimônia de Abertura: FAAP, Rua Alagoas, 903, Higienópolis, São Paulo.
o Congresso: FIPECAFI, Avenida Maestro Cardim, 1170, Bela Vista, São Paulo.
• Inscrições: https://cbc2024.abcustos.org.br/
VALE3 – Vale
Preço do minério de ferro subiu 3,05% em Dalian (China), a US$ 107,21 por tonelada. Em Singapura, minério de ferro avançou 1,9%, a US$ 101,2 por tonelada.
PRIO3 – Prio
Preço do petróleo do tipo Brent (do Mar do Norte) é negociado no patamar de US$ 82 por barril, e o tipo WTI (do Texas/EUA) na faixa de US$ 68 por barril.
Rússia e Ucrânia
Rússia intensifica ataques contra a infraestrutura de energia na Ucrânia antes do inverno no Hemisfério Norte.
Presidente russo Vladimir Putin assinou decreto permitindo que a Rússia dispare armas nucleares em resposta a um ataque convencional maciço em seu solo, incluindo drones.
Presidente dos EUA, Joe Biden, permitiu que Volodymyr Zelenskiy, da Ucrânia, possa atacar alvos militares na Rússia usando armas de longo alcance fabricadas nos Estados Unidos.
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Fontes de conteúdo: Ágora, Avenue, B3, Bradesco, BTG Pactual, CVM, Itaú, Genial, Santander, Terra, Toro e XP.
Edição de texto: Ernani Fagundes, jornalista especializado em informações econômicas, financeiras e de mercado de capitais.
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