JBS anunciou dividendos
JBS anunciou dividendos no montante de R$ 2,2 bilhões, o equivalente a R$ 1 por ação. A empresa registrou lucro de R$ 3,8 bilhões no 3º trimestre de 2024.
O anúncio de dividendos foi feito no mesmo dia (13/11) em que a empresa divulgou os resultados financeiros do terceiro trimestre de 2024. No período, a JBS registrou Receita Líquida recorde de R$ 110 bilhões (US$ 20 bilhões).
No último mês de outubro, a JBS já havia distribuído R$ 4,4 bilhões em dividendos, totalizando R$ 6,7 bilhões (US$1,2 bilhão), o que representa um dividend yield de cerca de 8,5%, de acordo com o fechamento da ação em 13 de novembro.
Desde 2019, a JBS retornou aos seus acionistas US$ 4,1 bilhões na forma de dividendos e US$ 2,8 bilhões na forma de recompra de ações (uma média de US$ 1,2 bi por ano). Neste mesmo período, a empresa investiu US$ 4,5 bilhões em crescimento orgânico e US$ 3,3 bilhões em aquisições. Todos esses valores foram financiados pela geração de caixa da companhia.
“A JBS tem entregado de forma balanceada crescimento e valor aos seus acionistas, mantendo um balanço sólido e alavancagem baixa, em torno de 2x dívida líquida / Ebitda”, afirmou Gilberto Tomazoni, CEO Global da JBS. “Em 6 anos, a Companhia deu um retorno médio total aos acionistas (dividendos mais valorização das ações) de aproximadamente 30% a.a. em reais e 20% a.a. em dólares”, completa.
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Balanço da JBS do 3º trimestre de 2024:
A JBS, uma das maiores empresas de alimentos do mundo, concluiu o terceiro trimestre de 2024 com recorde em receita líquida de R$ 110 bilhões, ante R$ 91 bilhões registrados no mesmo período do ano passado. Na comparação entre os trimestres, o indicador aumentou 20,9%. No acumulado em 12 meses, a receita líquida somou R$ 396,6 bilhões.
No período de julho a setembro de 2024, a margem Ebitda ajustada fechou em 10,8%, quase o dobro da registrada no 3T23, e Ebitda ajustado de R$ 11,9 bi, valor acima do projetado por analistas do mercado e 120,7% maior que o mesmo período do ano passado. A geração de caixa livre registrou R$ 5,5 bilhões no trimestre, enquanto o lucro líquido avançou 571% e fechou em R$ 3,8 bilhões.
“Nos resultados da JBS no terceiro trimestre de 2024, registramos crescimentos em todas as unidades de negócios. Mais uma vez, foi ressaltada nossa estratégia de diversificação geográfica e de plataforma multiproteína, impulsionada por investimentos em inovação e na construção de marcas fortes, consolidando um portfólio de maior valor agregado”, diz Gilberto Tomazoni, CEO Global da JBS.
Na operação, destaque para aves, a partir das unidades de negócios da Seara e da Pilgrim’s Pride Corporation. O desempenho acima das expectativas passa por uma ampliação de vendas, com demanda forte nos respectivos mercados domésticos, aumento das exportações, custos menos pressionados dada a queda no valor dos grãos.
Seara e PPC cresceram no trimestre a partir de melhorias operacionais, diversificação de portfólio e, no caso de Seara, o retorno do investimento das novas unidades de empanados de frango. No Brasil e nos Estados Unidos, os negócios de carne suína seguem em crescimento, principalmente a partir do aumento das vendas de produtos de valor agregado na JBS Pork e também na Seara.
No segmento de carne bovina, o mercado segue balanceado com a fase favorável da proteína no Brasil, onde a JBS Brasil alcançou um dos melhores resultados da história com reflexo das exportações, enquanto o ciclo pecuário nos Estados Unidos segue desafiador na JBS Beef North America. Na Austrália, mesmo enfrentando ligeira queda de margem em decorrência de condições sazonais, a JBS segue captando os resultados do ciclo bovino.
No terceiro trimestre de 2024, a JBS antecipou a desalavancagem projetada para o fim do ano. Entre o 2T24 e o 3T24, a alavancagem em dólar caiu, de 2,77x para 2,15x (dívida líquida/Ebitda). A Companhia encerrou o trimestre com R$ 28,5 bilhões em caixa e conta com US$ 3,4 bilhões disponíveis em linhas de crédito rotativas equivalentes a R$ 18,3 bilhões pelo câmbio de fechamento do período. A dívida líquida da empresa ficou em US$ 13,7 bilhões (R$ 75 bilhões).
“Os números do terceiro trimestre reforçam a solidez de nossa gestão financeira e estamos confiantes em que a JBS está bem-posicionada para em sua trajetória de geração de valor para os nossos stakeholders.”, afirma Guilherme Cavalcanti, CFO da JBS.
A Seara teve um trimestre com margem recorde, consequência da melhor execução comercial e operacional, forte demanda global e ampliação do portfólio de valor agregado. Resultado disso foi uma receita líquida de R$ 12,2 bilhões no 3T24, crescimento de 19% em um ano. O Ebitda ajustado avançou 352% em 12 meses e fechou o terceiro trimestre em R$ 2,6 bilhões. A margem ajustada no período foi de 21%, 15,5 p.p. a mais que o mesmo trimestre do ano anterior.
A unidade de negócio apresentou crescimento de receita nas categorias de aves, suínos e preparados, com destaque para a categoria aves in natura, que cresceu 18% em um ano, e a de suínos in natura, que avançou 17%. A operação da Seara no mercado externo, durante o 3T24, cresceu 14% em relação ao 3T23. Como estratégia, a Seara segue em conquistar a preferência do consumidor por meio da qualidade dos produtos, inovação, execução e fortalecimento da marca, obtendo crescimento em índices de penetração e recompra.
No terceiro trimestre, a Pilgrim’s Pride Corporation continuou focada na excelência operacional, na diversificação do portfólio e no fortalecimento das parcerias com os clientes-chave, visando agregar ainda mais valor ao consumidor. No período, a unidade de negócio apresentou Ebitda ajustado de US$ 660,4 milhões (R$ 4,3 bilhões), mais 103,8% em 12 meses. A margem Ebitda ajustada praticamente duplicou em um ano, encerrando o 3T24 em 14,4%. A receita líquida aumentou 5,2% comparada com o 3T23 e fechou em US$ 4,6 bilhões (R$ 25,4 bilhões) no 3T24.
Nas operações da Companhia, nos Estados Unidos, a rentabilidade foi beneficiada pela alta demanda, maior eficiência fabril e menores custos de produção. No México, fortaleceu suas parcerias com clientes-chave, ampliou a oferta de produtos com marca própria e implementou projetos de ampliação da capacidade e aumento da eficiência operacional. Na Europa, trabalhou a melhoria do mix de produtos junto aos clientes-chave e os investimentos em inovação e produtos de marca.
Força da diversificação
Para a JBS USA Pork, o terceiro trimestre do ano apresentou receita líquida de US$ 2 bilhões (R$ 11,3 bilhões), crescimento de 0,8% comparado com o mesmo trimestre do ano anterior. O Ebitda ajustado do 3T24 foi de US$ 210 milhões (R$ 1,3 bilhão), alta de 10,5% ante o valor do 3T23. Na mesma comparação, a margem Ebitda ajustada cresceu 0,9 p.p. em um ano e fechou em 10,3%. Além da melhora da dinâmica comercial nos mercados doméstico e internacional, a rentabilidade do trimestre foi positivamente impactada pelos menores custos dos grãos, contínuos esforços visando a ampliação do portfólio de valor agregado, além da consistência da execução comercial, operacional e logística
A JBS Brasil, no 3T24, fechou com receita líquida de R$ 18,1 bilhões, crescimento de 25% comparado ao 3T23. O Ebitda ajustado do terceiro trimestre de 2024 avançou 332%, comparado com o terceiro trimestre de 2023, no montante de R$ 2,1 bilhões. A margem Ebitda ajustada, referente ao terceiro trimestre deste ano, foi de 11,6%, com aumento 8,2 p.p comparada com o mesmo período do ano passado.
No mercado externo, a receita líquida de carne bovina cresceu 34% a/a no 3T24, como resultado do volume 20% maior no período. Além da forte demanda internacional, a diversificação geográfica se mostrou importante no mercado externo, ampliando a venda para importantes regiões, como Oriente Médio, Estados Unidos, Filipinas, entre outros. No mercado doméstico, também houve crescimento, em linha com a forte demanda e ao ciclo pecuário favorável, com maior oferta de animais para processamento no trimestre.
A JBS Austrália apresentou receita líquida de US$ 1,8 bilhão (R$ 9,8 bilhões) no terceiro trimestre de 2024, resultado 13,3% superior em 12 meses. O Ebitda ajustado do período foi de US$ 144 milhões (R$ 966 milhões), 39,9% a mais que o terceiro trimestre do ano passado, e com margem Ebitda ajustada de 8,1%, 1,5 p.p. acima que o 3T23. O negócio de carne bovina apresentou forte crescimento de receita, em comparação com o 3T23, como reflexo do aumento das vendas tanto no mercado doméstico quanto na exportação. A melhora na margem Ebitda ajustada é consequência do aumento das eficiências operacionais, visando redução de custos e ampliação da receita.
No terceiro trimestre de 2024, a JBS Beef North America teve receita líquida de US$ 6,3 bilhões (R$ 35 bilhões), um crescimento de 6% comparado com o mesmo trimestre de 2023. O Ebitda ajustado do 3T24 foi de US$ 36 milhões (R$ 650 milhões) e margem Ebitda ajustada de 0,6%. A Companhia segue focada na execução operacional e comercial visando proteger sua rentabilidade. Entre as iniciativas em andamento estão a melhoria da precificação, a otimização do mix de produtos, o aumento do rendimento por carcaça, maior captura de eficiência fabril, entre outras.
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Notas de mercado
Aqui no Grana News, você terá informações sobre os principais assuntos da bolsa brasileira (B3), de acordo com relatórios de mercado.
MRFG3 – Marfrig
No terceiro trimestre de 2024, a Marfrig reportou lucro líquido de R$ 79,1 milhões, revertendo o resultado negativo de R$ 112 milhões no mesmo período do ano anterior. A receita líquida consolidada foi de R$ 37,7 bilhões, alta de 12,4% na comparação anual.
O EBITDA ajustado consolidado foi de R$ 3,9 bilhões – aumento de 60,4% em relação ao registrado no mesmo período de 2023. A margem EBITDA ajustada consolidada, por sua vez, atingiu 10,3%, um avanço de 3,07 pontos percentuais. Neste terceiro trimestre, a BRF representou 76% do Ebitda ajustado consolidado da Marfrig. A Operação América do Sul respondeu por 13% e a Operação América do Norte, por 11%.
Com base nos resultados do trimestre, o Conselho de Administração da Marfrig, aprovou em Assembleia Geral Ordinária realizada nesta quarta-feira, 13 de novembro de 2024, a distribuição de 2,5 bilhões de reais em dividendos intercalares — um retorno ao acionista (dividend yield) de mais de 17% sobre o preço de fechamento de 13 de novembro de 2024.
O forte resultado consolidado demonstra a estratégia bem-sucedida da companhia em construir e consolidar uma plataforma de produção multiproteína e diversificada geograficamente, o que a torna resiliente às ciclicidades dos mercados, e capacitada para atender às demandas globais de clientes e consumidores.
A melhora dos indicadores também reflete o avanço da Marfrig no segmento de produtos de alto valor agregado e a consistência de suas práticas de liability management, que permitiram a redução progressiva da alavancagem e do custo da dívida.
“Estamos avançando de forma consistente em nossos negócios, com uma plataforma completa de produção, venda e distribuição de alimentos de valor agregado, suportada por marcas fortes e que chegam a cada vez mais mercados e consumidores”, afirma Marcos Molina dos Santos, controlador e presidente dos Conselhos de Administração de Marfrig e BRF.
Disciplina financeira
No final de setembro, a alavancagem consolidada da companhia, medida pela relação dívida líquida consolidada sobre o EBITDA ajustado consolidado, foi de 3,0 vezes, em reais, contra uma relação de 3,38 vezes registrada ao final do segundo trimestre deste ano. Esta foi a sexta redução trimestral consecutiva deste indicador. O fluxo de caixa operacional trimestral, por sua vez, foi positivo em 3,7 bilhões de reais, e o fluxo de caixa livre foi positivo em 1,4 bilhão de reais.
No fim de setembro, a Marfrig recebeu a aprovação integral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) para a venda de 13 ativos no Brasil, Argentina e Chile. A transação foi concluída em 28 de outubro, quando a Marfrig recebeu 5,7 bilhões de reais pela venda dos ativos, que somados aos 1,5 bilhão de reais recebidos na assinatura do contrato, totalizam mais de 7,2 bilhões de reais.
Esses recursos já estão sendo utilizados no processo de redução da alavancagem, e consequente, na diminuição do estoque de dívida e das despesas financeiras. No fim de outubro, a Marfrig anunciou a liquidação parcial antecipada dos bonds com vencimento em 2026 no valor de 500 milhões de dólares, além de 500 milhões de reais em recompra de debêntures e mais 1,25 bilhão de reais em pré-pagamento de linhas bilaterais.
Operação América do Sul
No terceiro trimestre de 2024, a receita líquida das Operações Continuadas (complexos industriais e unidades no Brasil, no Uruguai e na Argentina) totalizou 4,3 bilhões de reais, aumento de 28,9% na comparação com o mesmo período de 2023. Em volume de vendas, a operação registrou aumento de 22%, com comercialização de 219 000 toneladas. O aumento no volume refletiu o avanço na expansão dos complexos industriais e maior nível de ocupação. A margem EBITDA Ajustada da Operação América do Sul foi de 12,1%.
“De janeiro a setembro, conquistamos 30 novas habilitações na região, que contribuíram para diversificar o mercado e permitiram à nossa operação exportar para destinos com melhor preço, como os Estados Unidos e o México”, afirma Rui Mendonça, CEO da Operação América do Sul. “Vamos seguir avançando na estratégia de concentrar a nossa atuação em complexos industriais modernos e bem localizados, com foco na oferta de produtos de valor agregado, como industrializados e com marca.”
Em outubro, a Marfrig e a BRF anunciaram a entrada da marca Sadia no mercado internacional de produtos bovinos a partir de janeiro de 2025, com o objetivo de oferecer um portfólio multiproteína robusto – com o aval de uma das marcas de alimentos mais respeitadas do mundo – que irá atender às necessidades de clientes e consumidores globais.
Operação América do Norte
A Operação América do Norte da Marfrig continua a apresentar desempenho operacional superior à média da indústria. No terceiro trimestre, sua receita líquida atingiu 3,2 bilhões de dólares, 3,9% inferior na comparação com o terceiro trimestre de 2023, ocasionada pelo menor volume ofertado, impactado pela contabilização de uma semana a menos em relação ao mesmo trimestre de 2023. Apesar do cenário desafiador, pela menor oferta de gado no mercado americano, a operação alcançou maior preço médio de venda – US$6,38/kg no terceiro trimestre de 2024 contra US$6,32/kg no mesmo período do ano passado. A margem EBITDA ajustada da operação foi de 2,4%.
“A demanda por carne bovina nos Estados Unidos segue aquecida e, graças à resiliência operacional, temos conseguido performar consistentemente acima da média da indústria apesar do momento de baixa no ciclo do gado”, diz Tim Klein, CEO da Operação América do Norte da Marfrig.
A Marfrig segue focada na sustentabilidade, o que a torna a mais bem avaliada entre as empresas do setor. Durante o terceiro trimestre, a companhia registrou avanços na meta de ter a cadeia de fornecimento 100% rastreada até o fim de 2025 em todos os biomas no Brasil. Até setembro de 2024, além de monitorar 100% dos fornecedores diretos via satélite, a Marfrig obteve controle de 89% de fornecedores indiretos na Amazônia e 76% no Cerrado.
BRFS3 – BRF
BRF divulgou lucro de R$ 1,14 bilhão no 3º trimestre de 2024, ante prejuízo de R$ 262 milhões um ano antes.
Contas públicas
Em evento Fórum de Estratégias de Investimento do Bradesco, o diretor de política monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, disse que a expansão fiscal está mais ligada ao impacto na economia do que ao tamanho do controle de gastos.
BBAS3 – Banco do Brasil
Banco do Brasil comunicou lucro de R$ 9,5 bilhões no 3º trimestre de 2024, alta de 8,3% na comparação anual.
B3SA3 – B3
B3 obteve lucro líquido recorrente de R$ 1,2 bilhão no 3º trimestre de 2024, alta de 5,8% em comparação com o mesmo período de 2023.
A receita total atingiu R$ 2,7 bilhões, o que representa aumento de 8,9% em relação ao terceiro trimestre de 2023.
“A diversificação de receitas e a resiliência do modelo de negócios da B3 resultaram no crescimento de todos os segmentos da companhia pelo segundo trimestre consecutivo. Mesmo com os desafios do mercado de ações, nosso esforço contínuo para aprimoramento dos serviços e desenvolvimento de novos produtos nos trouxe bons resultados”, comenta André Veiga Milanez, diretor-executivo Financeiro, Administrativo e de Relações com Investidores.
Listado
No terceiro trimestre, o segmento Listado gerou receita de R$ 1,6 bilhão (59% do total), o que representa alta de 7,4% em relação ao mesmo período de 2023.
Instrumentos de Renda Váriavel
No mercado de ações à vista, o volume financeiro médio diário apresentou comportamento praticamente estável, com a queda de 5% no volume negociado de ações parcialmente compensada pelos crescimentos nos volumes de ETFs, BDRs e Fundos Listados, que representaram 14% do volume total, contra 11% no mesmo período de 2023. Nos contratos futuros de índices, a queda de 5,6% no número médio de contratos negociados é explicada pelo menor volume das versões mini dos Futuros de Ibovespa.
Derivativos Listados
O cenário de volatilidade na curva de juros local somado às iniciativas da B3 em incentivar a liquidez em seus mercados, tanto por meio da tarifação como na implementação de novas funcionalidades e produtos, fizeram com que o volume médio diário negociado (ADV) dos derivativos listados totalizasse 7,1 milhões de contratos, alta de 21,3% em relação ao terceiro trimestre de 2023. Tal desempenho resultou na maior receita trimestral do segmento na história da B3, de R$ 683 milhões.
Balcão
O segmento de Balcão obteve receita de R$ 432,6 milhões (16% do total), o que significou aumento de 15%, principalmente em função do ambiente de juros em níveis elevados que continuou favorecendo o mercado de renda fixa local, com crescimentos em relação ao 3T23 de 28,9% no estoque de instrumentos de captação bancária e de 14,6% no estoque do Tesouro Direto, que por sua vez teve um aumento de 13,0% em sua base de investidores.
Outros Segmentos
Nos demais segmentos, destacam-se os crescimentos de 12,4% na Unidade de Infraestrutura para Financiamentos, explicado pela continuidade de um cenário positivo para o mercado de crédito para aquisição de veículos, e de 10,4% em Tecnologia, Dados e Serviços, refletindo principalmente o crescimento de 7,5% de usuários das plataformas de Balcão e um crescimento de 7,1% na linha de Dados & Analytics.
As despesas totalizaram R$ 831,1 milhões, o que representa queda de 7,9% em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado pode ser explicado principalmente pelo fim da amortização dos intangíveis reconhecidos na combinação com a Cetip. Excluindo esse efeito, a despesa totalizaria R$ 731,3 milhões, número 17,8% acima do terceiro trimestre de 2023, principalmente pelo crescimento de despesas na linha de pessoas.
No terceiro trimestre, foi distribuído R$ 1,3 bilhão aos acionistas, sendo R$ 516 milhões em dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) e R$ 735,8 milhões em recompras. Em 19 de setembro de 2024, o Conselho de Administração aprovou o cancelamento de 120 milhões de ações, totalizando 220 milhões de ações canceladas desde o início do ano, equivalente a 3,9% do capital social da Companhia.
Em relação à estrutura de capital, a B3 aprovou, em novembro, a 9ª emissão de debêntures, no valor de R$ 1,7 bilhão. A companhia permanece focada na contínua otimização de sua estrutura de capital, monitorando ativamente o mercado e avaliando oportunidades que possam gerar eficiência de custo no longo prazo.
O documento com as informações completas sobre os resultados operacionais para o terceiro trimestre de 2024 está disponível no site de RI da B3.
BRAV3 – Brava Energia
Brava Energia relatou lucro de R$ 498,3 milhões no 3º trimestre de 2024, ante perdas de R$349,9 milhões em igual período do ano anterior.
A companhia registrou EBTIDA ajustado de R$ 727 milhões no terceiro trimestre de 2024.
A empresa também obteve uma forte receita líquida de julho a setembro deste ano, quando o indicador somou R$ 2,2 bilhões – marcando o início da trajetória de geração de valor traçada pela nova empresa.
Outro destaque do terceiro trimestre foi o controle de custos da companhia. De acordo com balanço divulgado pela empresa, o custo de produção manteve-se controlado, no patamar de US$ 20 por barril.
A Brava encerrou o terceiro trimestre com posição de caixa de US$ 1,2 bilhão – o que ajudará a suportar o programa de investimentos previstos da companhia.
Entre julho e setembro, também foi concluída a venda de 20% de participação dos campos de Atlanta e Oliva, na Bacia de Santos, por US$ 309 milhões para a companhia americana Westlawn Americas Offshore.
Ainda no 3T24, a BRAVA Energia comunicou que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) emitiu a licença de operação para o FPSO Atlanta. No fim de novembro, está agendada uma visita da Agência Nacional de Petróleo (ANP) à unidade de produção para inspeção do sistema de medição.
A atuação da BRAVA Energia teve início no terceiro trimestre deste ano, no mês de agosto. A companhia opera e tem participação em ativos em terra e mar, no upstream, midstream e downstream, localizados nos Estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Rio Grande do Norte e Ceará.
CSAN3 – Cosan
Cosan reportou lucro de R$ 292,9 milhões no 3º trimestre de 2024, baixa de 57% na comparação anual.
PETR4 – Petrobras
Preço do petróleo do tipo Brent (do Mar do Norte) é negociado na faixa de US$ 72 por barril, e o tipo WTI (do Texas/EUA) no patamar de US$ 68 por barril.
VALE3 – Vale
Preço do minério de ferro cai 2,3% em Singapura, a US$ 98,25 por tonelada.
PLPL3 – Plano & Plano
A Plano&Plano Desenvolvimento Imobiliário S.A. (B3: PLPL3) registra um novo recorde histórico ao atingir R$ 905,9 milhões em vendas líquidas para o mercado privado, no terceiro trimestre de 2024. O resultado conquistado com a comercialização de 3.894 unidades é 42% superior em relação ao mesmo período de 2023, de acordo com o balanço comunicado ao mercado.
Ao considerar as unidades comercializadas no âmbito do programa municipal Pode Entrar (R$ 373,9 milhões), a Plano&Plano atingiu R$ 1.279,8 milhões em vendas líquidas, refletindo um aumento de 100,7% em relação ao mesmo período do ano passado, e 60,6% em relação ao segundo trimestre de 2024. O programa municipal já soma 5.547 unidades e mais de R$ 1 bilhão em VGV contratados desde dezembro de 2023.
“Estes resultados refletem a capacidade de expansão e resiliência que a Plano&Plano possui. Nosso crescimento sustentável e constante a cada trimestre, desde 2021, mostra o quanto somos assertivos no mercado imobiliário e estamos no caminho certo”, comenta Rodrigo Luna, presidente do conselho de administração da Plano&Plano.
O ótimo desempenho também se reflete nos lançamentos. A Plano&Plano apresentou oito novos projetos, considerando o Pode Entrar, totalizando um VGV de R$ 1.08 bilhão, 104% acima do mesmo período de 2023. No acumulado do ano, a companhia apresenta um desempenho positivo, com um VGV total de R$ 2,6 bilhões, sendo desse total R$ 373,9 milhões do programa Pode Entrar. Os lançamentos do 3T24 representam um aumento de 58,2% em relação ao registrado no 3T23.
Entre os novos projetos destacam-se o Meu Plano&Interlagos Palmares, lançado em julho, com 720 unidades e VGV 100% Plano&Plano de R$ 147,3 milhões, e o Meu Plano&Parque do Carmo Jacarandá, com 609 unidades e VGV 100% Plano&Plano de R$ 121,2 milhões. Ambos os projetos são enquadrados no Faixa 1 Urbano, para renda familiar mensal de até R$ 2.640,00, e terão uma estrutura completa, incluindo piscina adulto e infantil, coworking, espaço influencer, entre outros itens lazer.
“Os incentivos atuais como o Regime Especial de Tributação 1% (RET 1%), reduzindo a tributação na venda de imóveis para clientes de baixa renda, permitiram à companhia desenvolver projetos que contribuem com a redução do déficit habitacional e transformam a vida de milhares de pessoas. Esse é o propósito da companhia, concretizar a realização do sonho da casa própria para todos”, acrescenta Rodrigo Luna.
O indicador de Vendas Sobre Oferta (VSO) total dos últimos 12 meses, incluindo Pode Entrar, atingiu 62,3% no final do 3T24, um aumento de 9,4pp em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse crescimento é, em grande parte, devido a boa performance de vendas dos empreendimentos enquadrados no faixa 1 Urbano lançados no período.
A estratégia de lançamentos também é um reflexo do landbank robusto da Companhia, que alcançou ao final do trimestre R$ 21,8 bilhões em VGV, e uma área total de terrenos de 1,02 milhão de metros quadrados na capital paulista e região metropolitana de São Paulo. Este marco é mais um recorde histórico, e é base para a Companhia continuar crescendo com variedade de produtos e de segmentos de atuação.
Em 30 de setembro de 2024, a Plano&Plano tinha um total de 61 canteiros de obra sob gestão do departamento de engenharia, com 27.707 unidades em construção.
Receita líquida e lucro líquido avançam
A Plano&Plano alcançou outro um marco histórico no 3T24, com um avanço significativo em sua receita líquida, totalizando R$ 718,9 milhões, um crescimento de 29,1% em relação ao 3T23. A geração de caixa também foi positiva, atingindo R$ 103,8 milhões no trimestre e, no acumulado do ano, R$ 166,4 milhões.
O lucro líquido de R$ 119,4 milhões representou o maior resultado já alcançado pela Companhia em um trimestre, 57,7% acima do mesmo período do ano anterior, A margem líquida atingiu 16,6%, um crescimento de 2,9 pp em relação ao terceiro trimestre de 2023, refletindo o sucesso da estratégia da empresa.
Ao final do 3T24, o patrimônio líquido %Plano&Plano encerrou o período em R$ 841,4 milhões. A rentabilidade sobre patrimônio líquido médio atingiu 47,2% para os últimos 12 meses, uma das melhores do setor ao considerarmos os resultados das empresas de capital aberto.
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Fontes de conteúdo: Ágora, Avenue, B3, Bradesco, BTG Pactual, CVM, Itaú, Genial, Santander, Terra, Toro e XP.
Edição de texto: Ernani Fagundes, jornalista especializado em informações econômicas, financeiras e de mercado de capitais.
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