KLBN11 – Dívida da Klabin será reduzida

KLBN11 – Dívida da Klabin será reduzida nos próximos anos, segundo declarações de executivos da companhia no Klabin Day.

Relatório do analista da Levante, Enrico Cozzolino, sobre a dívida da Klabin – KLBN11:

Na terça-feira (10), a Klabin (KLBN11), produtora integrada de papel e celulose, realizou o Klabin Day. Os executivos da empresa informaram sobre a conclusão do ciclo de expansão iniciado em 2017, com a criação do Projeto Plateau e a entrega do Piracicaba II, que deve acontecer ainda neste ano. Com a taxa de juros elevada e o processo de expansão encerrado, o foco da companhia nos próximos dois anos será a redução da alavancagem.

Os executivos também informaram que a empresa tem um plano estratégico para os próximos 10 anos, e que os dois primeiros anos serão dedicados à geração de fluxo de caixa livre para diminuir o endividamento.

A gestão também espera concluir o Ramp Up das operações construídas nos últimos anos, a empresa deve aumentar o volume de produção de papel e papelão.

O CEO da companhia destacou que a Klabin possui 460 mil hectares de ativos florestais e que as terras e florestas no Brasil atualmente valem mais do que a própria empresa.

No entanto, a tecnologia industrial desenvolvida ao longo dos anos também agrega grande valor aos acionistas.

A alavancagem da Klabin é de 3,6 vezes o EBITDA de 2025, um nível bastante elevado, com uma dívida líquida de R$ 29,5 bilhões. O EBITDA esperado para os próximos 12 meses é de R$ 8,2 bilhões.

A expectativa é que a alavancagem financeira da empresa seja reduzida para cerca de 2,5 vezes até o final de 2026.

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Notas de mercado

Aqui no Grana News, você terá informações sobre os principais assuntos da bolsa brasileira (B3), de acordo com relatórios de mercado.

SUZB3 – Suzano revisou sua estimativa de investimentos para 2024, de R$ 16,5 bilhões para R$ 17,1 bilhões. Para 2025, a projeção é de R$ 12,4 bilhões em investimentos.

Tesouro Selic – Maior parte dos economistas espera aumento de 0,75 ponto percentual na taxa básica de juros (Selic) para 12% ao ano, ao término da reunião do Copom.

Parte dos analistas quer um choque de juros, o que representaria uma alta de 1 ponto percentual na Selic, para frear a valorização do dólar.

Economista-chefe do Bradesco, Fernando Honorato, defende a continuidade do gradualismo, ou seja, uma alta de 0,50 ponto percentual.

PRIO3 – Preço do petróleo do tipo Brent (do Mar do Norte) sobe para patamar de US$ 72 por barril, e o petróleo WTI (do Texas/EUA) avança para a faixa de US$ 69 por barril, após presidente dos EUA, Joe Biden, falar em novas sanções ao petróleo da Rússia.

PETR4 e PETR3 – Petrobras pagará dividendos do 3º trimestre de 2024 em duas parcelas: em fevereiro e março de 2025.

VALE3 – Preço do minério de ferro recua 0,7% em Singapura (Ásia), a US$ 104,6 por tonelada.

B3SA3 – B3 comunicou que o volume médio diário de ações negociadas recuou 3,8% em novembro.

Bancos e consumo – Feirão SPC Brasil foi prorrogado até o dia 23 de dezembro para consumidores negociarem suas dívidas atrasadas.

NEOE3 e subsidiárias – Neoenergia distribuíra R$ 1 bilhão em proventos (dividendos e JCP) a partir do dia 20 de dezembro.

AMER3 – Americanas realiza hoje (11/12) Assembleia Geral Extraordinária (AGE).

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Fontes de conteúdo: Ágora, Avenue, B3, Bradesco, BTG Pactual, CVM, Itaú, Genial, Santander, Terra, Toro e XP.

Edição de texto e da página: Ernani Fagundes, jornalista especializado (MBA da B3) em informações econômicas, financeiras e de mercado de capitais.

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