PETR3 – Petrobras anuncia dividendos
PETR3 – Petrobras anuncia dividendos trimestrais no volume de R$ 17,2 bilhões aos seus acionistas. O valor é equivalente a R$ 1,32 por ação – PETR3 ou PETR4.
O pagamento será realizado em duas parcelas, em 20 de fevereiro e 20 de março de 2025.
A data com direito aos dividendos será em 23 de dezembro de 2024, antes do feriado de Natal.
A estatal de petróleo registrou lucro de R$ 32,5 bilhões no 3º trimestre de 2024, aumento de 22,3% na comparação anual.
- Aplicativo Grana Capital faz IR da Bolsa em 15 segundos
- IR da Bolsa: Como resolver com a ajuda do aplicativo Grana
Black November do Grana Capital está em vigor com descontos de até 33%. Faça a assinatura antecipada do aplicativo e garanta as melhores condições e a tranquilidade no Imposto de Renda de investimentos na bolsa de valores (B3).
CLIQUE AQUI ou abaixo para baixar o aplicativo Grana:

Notas de mercado
Aqui no Grana News, você terá informações sobre os principais assuntos da bolsa brasileira (B3), de acordo com relatórios de mercado.
Prio – PRIO3
Preço do petróleo do tipo Brent (do Mar do Norte) recua dentro da faixa de US$ 74 por barril, e o tipo WTI (do Texas/EUA) cai para o patamar de US$ 71 por barril.
IPCA de outubro de 2024
IPCA de outubro subiu 0,56%. Em 12 meses, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo acumulou alta de 4,76%, acima do teto da meta de 4,50% do Banco Central.
Os maiores impactos foram causados pelos grupos de Habitação (+1,49%) e Alimentação e Bebidas (+1,06%), conforme os dados do IBGE.
“O IPCA de outubro subiu 0,56%, acima das expectativas do mercado, que esperava um aumento de 0,53%, acumulando 4,76% em 12 meses. Esse resultado sinaliza uma pressão inflacionária persistente, especialmente no setor de alimentos e combustíveis, impactando diretamente o custo de vida do consumidor. Com a inflação acima da meta, é possível que o Copom considere manter ou até elevar os juros na próxima reunião, visando controlar esses índices e evitar uma espiral inflacionária. Para os investidores, esse cenário sugere uma preferência por ativos atrelados à inflação, como títulos do Tesouro IPCA+, e investimentos em renda fixa que ofereçam proteção contra a volatilidade do mercado. Com a possibilidade de juros altos por mais tempo, investimentos que garantam rendimentos fixos podem proporcionar segurança e ganhos reais em um ambiente de inflação pressionada”, Carlos Braga Monteiro, CEO do Grupo Studio.
“Esse cenário de inflação acima do esperado sinaliza que a pressão sobre o poder de compra da população ainda persiste, especialmente para as famílias que enfrentam uma elevação nos custos de bens essenciais, como energia elétrica e transporte. O aumento nas passagens aéreas também reflete uma recuperação no consumo de viagens, que ainda sofre os efeitos da inflação e da queda no poder aquisitivo das famílias, mas já apresenta sinais de retomada, principalmente em segmentos como turismo. No contexto macroeconômico, esse resultado reforça a necessidade de vigilância do Banco Central. Acredito que o Copom siga mantendo uma postura firme em relação à taxa de juros, com a real possibilidade de novos aumentos mais agressivos, caso a inflação continue fora da meta. O principal desafio do Banco Central será controlar a inflação sem prejudicar ainda mais o crescimento econômico. A pressão inflacionária pode levar o BC a priorizar a ancoragem das expectativas, uma vez que a inflação acima da meta pode prejudicar a credibilidade das políticas monetárias e afetar os investimentos no país. Para o investidor, o cenário atual indica que ativos que protejam contra a inflação, como Tesouro IPCA e fundos atrelados à inflação, devem continuar sendo uma boa opção. Esses ativos oferecem uma proteção contra a desvalorização do poder de compra, especialmente em um cenário de alta de juros e inflação elevada. Já os investidores de renda fixa podem optar por ativos atrelados ao CDI, bem como os famosos FIDCs que seguem a trajetória da taxa básica de juros, podendo gerar retornos atrativos em um ambiente de Selic alta”, Sidney Lima, Analista CNPI da Ouro Preto Investimentos.
“A variação do IPCA em outubro reflete uma dinâmica que ainda não está completamente sob controle, especialmente em itens como Habitação e Alimentação. Esses dois grupos responderam por quase metade do índice no mês, com a energia elétrica representando um impacto isolado de 0,20 pp, isso indica uma resiliência inflacionária em áreas sensíveis e pode levar o Banco Central a monitorar mais de perto as expectativas para o último bimestre do ano”, Jefferson Laatus, chefe-estrategista do grupo Laatus.
“Com o IPCA de outubro subindo, vemos uma clara influência de aumentos expressivos em setores cruciais, como Habitação e Alimentação, que pesam diretamente no custo de vida. Este aumento, com energia elétrica contribuindo 0,20 pp, é um reflexo da pressão que ainda resta na economia, apesar dos esforços de controle. É um momento interessante para considerar estratégias de proteção, incluindo investimentos em ativos atrelados à inflação”, Felipe Vasconcellos, Sócio da Equus Capital.
“O IPCA de outubro ficou praticamente em linha com o esperado, fechando em 0,56%, mas o acumulado anual de 4,76% superou ligeiramente as expectativas. A alta foi puxada por energia elétrica e alimentação, enquanto pro lado das baixas, o recuo nas passagens aéreas aliviou o índice. Impacto ao consumidor: A inflação ainda pressiona o bolso, especialmente em itens essenciais como alimentos e habitação, a energia elétrica segue em bandeira vermelha 2 que tem um custo muito elevado. Verão especialmente há um maior consumo de energia, temos tempos de estiagem, então a previsão, infelizmente, é que isso continue a apertar o orçamento das famílias. Política monetária: O dado reforça uma inflação teimosa, que segue pressionando a economia, o que deve manter o Copom alerta e cuidadoso, avaliando cada dado para decidir sobre novos aumentos na Selic. Investimentos: Priorizar títulos pós-fixados atrelados ao CDI e títulos IPCA+ para proteção contra possíveis surpresas inflacionárias. Além disso, setores defensivos na bolsa, como utilities, podem oferecer oportunidades de valorização. Precisamos lembrar que o dólar segue pressionando, e sabemos que isso impacta também os preços aqui dentro. Por isso, se torna cada vez mais necessário que o governo tome medidas sérias e concretas em relação ao controle fiscal, buscando aliviar tudo isso. Embora a inflação esteja assustando atualmente, com o IPCA elevado nos últimos 12 meses, um aumento mais agressivo na taxa de juros pelo Banco Central poderia levar a uma retração significativa do PIB. Por isso, é essencial que a política monetária seja ajustada com precisão para controlar a inflação sem impactar negativamente a economia. Além disso, os fatores externos que influenciam o Brasil mudam muito rapidamente. Elevar a Selic de forma excessiva pode prejudicar a economia, especialmente considerando que, globalmente, a inflação está em tendência de queda. Diante desse cenário, é importante sentir o impacto dessas mudanças e evitar uma aceleração abrupta nos juros. Um aumento gradual, de no máximo 0,5 ponto percentual por vez, é fundamental para acompanhar as variações externas e se adaptar a um momento em que o mundo está passando por um processo de desinflação”, Volnei Eyng, CEO da gestora Multiplike.
“Com o IPCA subindo para 0,56% em outubro e acumulando 4,76% nos últimos 12 meses, vemos uma pressão inflacionária contínua, especialmente em itens essenciais, como energia elétrica e alimentos, o que impacta diretamente o orçamento das famílias. Esse cenário traz um desafio significativo para o Banco Central, que poderá manter uma postura firme nas próximas decisões de juros para manter a inflação dentro da meta. Para os investidores, a alta inflação reforça a necessidade de diversificar o portfólio com ativos protegidos contra esse cenário, como títulos indexados ao IPCA e investimentos em renda fixa atrelados ao CDI, que oferecem maior segurança em tempos de juros elevados”, João Kepler, CEO da Equity Fund Group.
“A aceleração da inflação em outubro, com alta de 0,56%, reforça os desafios que o cenário atual, impõe tanto ao Banco Central quanto ao consumidor. Com as maiores pressões recebidas de itens essenciais, como energia elétrica e alimentos, as famílias sentem um impacto direto no custo de vida. Esse quadro coloca o Banco Central em uma posição delicada: a continuidade da inflação acima da meta pode levar o Copom a manter ou até aumentar a Selic, estabilizando o cenário para os investidores, isso destaca a importância de ativos protegidos contra a inflação, como Tesouro IPCA e fundos indexados, que podem oferecer ganhos reais e segurança em um ambiente de juros elevados e inflação persistente”, Alex Andrade, CEO da Swiss Capital Invest.
Embraer – EMBR3
Embraer registrou lucro líquido ajustado de R$ 1,2 bilhão no 3º trimestre de 2024, ante R$167,1 milhões em igual período de 2023.
Natura – NTCO3
Natura reportou prejuízo de R$ 6,69 bilhões no 3º trimestre de 2024 por causa do efeito não-caixa da recuperação judicial da Avon Products.
Magazine Luiza – MGLU3
Magazine Luiza informou lucro de R$ 102,4 milhões no 3º trimestre de 2024, ante prejuízo reportado anteriormente.
Assaí – ASAI3
Assaí divulgou lucro de R$ 156 milhões no 3º trimestre de 2024, baixa de 16% na comparação anual.
Wiz – WIZC3
Wiz obteve no 3º trimestre de 2024 um Lucro Líquido Consolidado Ajustado de R$ 120,8 milhões, 12,6% a mais do que os R$ 107,3 milhões alcançados no 3T23.
Levando em conta os nove primeiros meses de 2024, os números são ainda melhores, com R$ 323,3 milhões de lucro, 28,9% acima dos R$ 250,8 milhões do mesmo período de 2023.
“Se eu tivesse que escolher uma única palavra para representar nossas últimas divulgações de resultados, certamente seria consistência. Ainda que o cenário macroeconômico brasileiro apresente desafios, temos demonstrado resiliência e flexibilidade para superar adversidades e construir resultados sólidos. Mesmo em um trimestre onde a Taxa Selic voltou a subir, conseguimos entregar recordes históricos tanto em nosso segmento de Seguros, quanto em Crédito e Consórcios”, celebra Marcus Vinícius de Oliveira, CEO do Grupo Wiz Co.
Desktop – DESK3
A Receita Líquida da Desktop atingiu R$ 288 milhões no período, um aumento de 13% em relação ao 3T23, e 3% em relação ao 2T24.
Mantendo a consistência na entrega de rentabilidade, a Desktop alcançou alto nível de EBITDA ajustado e lucro líquido ajustado no 3T24, totalizando R$ 147 milhões e R$ 48 milhões no 3T24, com margens respectivamente de 51% e 17% no período, e crescimento de 15% e 19% em relação ao 3T23.
“Em um cenário desafiador, temos o orgulho de seguir na contramão do mercado, mantendo um nível acelerado de crescimento que nos destaca no setor. Esse resultado é fruto de uma busca constante por eficiência operacional e financeira, que nos permite manter um alto patamar de rentabilidade sem comprometer a qualidade dos nossos serviços”, declara o CEO da Desktop, Denio Alves Lindo.
Alpargatas – ALPA4
A Alpargatas divulgou nesta quinta-feira, 7 de novembro, os resultados do terceiro trimestre de 2024, com um lucro líquido normalizado de R$66 milhões. A companhia também atingiu uma receita líquida de R$ 1 bilhão, número 15,8% maior do que os R$ 896 milhões do 3T23. A geração de caixa atingiu R$ 186 milhões e o lucro bruto foi de R$ 495 milhões.
“Os resultados atingidos pela companhia desde o início do turnaround apontam que seguimos na direção correta, tendo como estratégia proteger nossa posição de liderança no setor de supermercados e no mercado feminino. Também já vemos retorno positivo da busca pelo crescimento em alguns canais, como o especializado, e em categorias como a de produtos masculinos. Iniciativas como a collab com Dolce & Gabbana e o lançamento da Havaianas Point trazem mais inovação para o portfólio e diferenciação para nossa marca, que segue conectada com os consumidores, ampliando ocasiões de uso. Encerramos o trimestre confiantes de que estamos no caminho certo para consolidar os ganhos acumulados, com uma gestão de recursos responsável e uma execução operacional e comercial cada vez mais eficiente de acordo com as demandas do mercado. Seguiremos trabalhando para inspirar o mundo com uma pegada mais leve”, explica o CEO da Alpargatas, Liel Miranda.
Dexco – DXCO3
A Dexco, maior casa de marcas do Brasil para materiais de construção, reforma e decoração, detentora das marcas Deca, Portinari, Hydra, Duratex, Castelatto, Ceusa e Durafloor, registrou Receita Líquida de R$ 2,2 bilhões no terceiro trimestre de 2024, 37% maior do que no 3T23. O EBITDA Ajustado e Recorrente do trimestre foi de R$ 677 milhões, considerando os R$ 217 milhões advindos do negócio de celulose solúvel, representado pela LD Celulose, joint venture com a austríaca Lenzing, o que representa um crescimento de 47% na comparação anual. O Lucro Líquido Recorrente apresentou resultado positivo de R$ 125 milhões, enquanto o Pro-Forma (incluindo resultado do negócio de celulose solúvel) foi de R$ 184 milhões.
“O sólido desempenho em painéis de madeira foi motivado pelo cenário favorável do mercado. Tivemos um bem-sucedido repasse de preço e melhora no mix de produtos, atrelados a uma eficiente gestão de custos, impulsionando melhoria sequencial e anual da Receita Líquida Recorrente. No ambiente setorial, vimos a manutenção dos altos patamares de volume tanto no mercado interno, quanto no mercado externo, e altos níveis de ocupação fabril favorecidos pelo aumento da demanda de MDP e MDF pela indústria moveleira e pelo setor de varejo”, avalia Antonio Joaquim de Oliveira, CEO da Dexco.
Vale – VALE3
Preço do minério de ferro recua 3% em Singapura (Ásia), a US$ 102,35 por tonelada.
Congresso Nacional do Povo da China aprovou programa de refinanciamento de 10 trilhões de yuans (US$ 1,4 trilhão) de governos locais.
Juros nos EUA
Federal Reserve (FED, o BC dos EUA) cortou a taxa de juros em 0,25 ponto percentual ontem (7/11). Presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou que os riscos seguem perto do equilíbrio.
- Aplicativo Grana Capital faz IR da Bolsa em 15 segundos
- IR da Bolsa: Como resolver com a ajuda do aplicativo Grana
Fontes de conteúdo: Ágora, Avenue, B3, Bradesco, BTG Pactual, CVM, Itaú, Genial, Santander, Terra, Toro e XP.
Edição de texto: Ernani Fagundes, jornalista especializado em informações econômicas, financeiras e de mercado de capitais.
O Grana News é a página de conteúdo informativo do aplicativo Grana Capital, parceiro da B3 para ajudar os investidores com o Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF).
CLIQUE AQUI ou abaixo para baixar o aplicativo Grana:

Leave a Reply